Fim da crise? Se pudesse ser ouvido, aconselhava os políticos a
fazerem um estágio no terreno porque quem vive a realidade não tem voz e
quem tem a voz toda não conhece a realidade”. A afirmação é feita por
Florival Silva, presidente da Caritas diocesana de Beja.
O presidente da Caritas diocesana de Beja não partilha do “optimismo”
dos governantes sobre o fim da crise e a melhoria do estado do país,
revelando que não há uma diminuição do número de pedidos de ajuda.
É um facto que os nossos políticos são muito irreais naquilo que dizem, quando lhes agrada tudo são rosas, quando não tudo são espinhos, pelo que diz este senhor da Caritas de Beja a crise está muito longe de fugir de grande parte dos portugueses, continuam muitos milhares, muitos mesmo com grande dificuldade para sobreviverem, mas na casa casa dos nossos políticos tudo vai muito bem, muito bem mesmo, enquanto que outros portugueses ainda continuam vivendo na misericórdia.
Portugal na rua não parece, parece um país rico, abastado, cheio de coisas muito boas, é um facto, mas muitos que nos visitam se interrogam como é possível, tantos bons carros, tantos aspectos de boas vidas, mas na dispensa a fome ainda abunda e com muita fartura, claro que não é para todos, mas são muitos os que passam por esse pesadelo.
Afinal que país continua ser este? Um pais de dois pesos e duas medidas como sempre foi, para uns a fartura não falta, e por vexes extraída daqueles que passam bastantes necessidades, é este o país que se chama Portugal, dois pesos e duas medidas, a discriminação continua, a exploração idem, e no final temos a miséria e a pobreza, e temos os políticos a não estagiarem na realidade do país, falam por números e por enigmas, só eles entendem, porque como no passado assim era e continua a ser, e a viver-mos na obscuridade, quero dizer, a quererem esconder as dificuldades dos portugueses, mesmo para os que têm o seu salário ao fim do mês, salários de miséria, e assim é Portugal. MERDA! PARA TUDO ISTO!
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