Questionado sobre o acolhimento de refugiados em Portugal, Fernando
Domingues disse não estar contra, mas lamentou o facto de os sem-abrigo
não terem apoios semelhantes.
Os refugiados são acolhidos, dão-lhes casa. Aos sem-abrigo não dão
nada", lamentou, reivindicando que "o que se faz a uns, se faça a
outros.
José Rebelo, de 47 anos, e a companheira Arminda Rocha, de 50, pernoitam
nas ruas da capital há cerca de três anos, devido à "falta de dinheiro,
falta de trabalho.
José Rebelo deixa ainda um desabafo que não esconde uma mágoa: "é
injusto para quem é português" que os refugiados tenham "direito a tudo e
mais alguma coisa".
Não estou contra os refugiados que fogem dos países deles à procura de
uma vida melhor, defendeu, considerando, no entanto, que "o Governo
português havia de investir mais no apoio à população portuguesa".
( Aqui estão alguns desabafos de alguns sem-abrigo portugueses, e quanto a isto o que dizer mais? Dizer que tudo isto é verdade, em Portugal os bons são todos aqueles que veem de fora, os de dentro são sempre escorraçados e mal vistos, é assim a população portuguesa, ainda não há muito tempo, Portugal foi receptor de muitos imigrantes vindos do leste Europeu, e o que se dizia deles, era o melhor possível, muito bons trabalhadores, quase todos eram Eng.s e Dr.s, em contrapartida os portugueses eram e são alcunhados de malandres, pouco escolarizados, maus trabalhadores etc.
É assim que a população portuguesa olha para dentro, o que eu considero precisamente o inverso, mas enfim.
Quanto aos refugiados, de certeza que vão ter os mesmos procedimentos, vão ser todos bem letrados, muito simpáticos, o trabalho não lhes vai faltar, até a habitação lhes vai cair nas mãos, já por aí soam vozes a defender que as casas retiradas aos donos e entregues à banca devem ser entregues aos refugiados, muito boa esta opinião, se for assim, o que se pode dizer mais? Pode-se dizer que é um absurdo e um atentado aos portugueses, que uma vez portugueses são vistos pelos próprios portugueses como indesejados, uma vergonha.
Contudo, não estou contra à ajuda a quem nos procura, estou e sempre estive em desacordo com os critérios de opinião da portuguesada estúpida que não sabe primeiro defender o que é nosso e depois o que é dos outros.
Alguém já se preocupou em doar algo aos nossos se-abrigo? Não! Chamam-lhes drogados, alcoólicos e outros defeitos mais, alguns sim, mas muitos não, e se estão nesta situação, devem-no a muitos de nós, portugueses estúpidos.
Primeiro nós, depois os outros, deve-se olhar sempre pelos outros também, agora toda esta simpatia pelos de-fora e uma antipatia forte pelos de dentro é que não! Isto é-me difícil de engolir, mas a estupidez chega a isto. )
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