A ditadura Angolana


Rafael Marques, em artigo de opinião para o Expresso, fala de tortura, repressão e das greves de fome de protesto, incluindo a de Luaty Beirão. O jornalista e ativista crítico do regime de Luanda diz que “José Eduardo dos Santos passará a figurar nos livros de História como o ditador que acusou 17 ‘miúdos’ de tentativa de golpe de Estado contra a sua pessoa por meio da queima de pneus.

A luta pela liberdade de expressão em Angola passa, assim, pela monitorização, investigação e denúncia das arbitrariedades do poder judicial. É este o veneno na ponta da lança que tem trespassado o exercício da cidadania. 

Não sei se haverá nos tempos que correm um Presidente com tantos anos de poder como este Eduardo dos Santos, como consegue este homem esta proeza? 
Será possível em democracia vencer-se assim tantas eleições? Estará o povo angolano a viver assim tão bem? Bem, se estiver a viver como ele, o Eduardo, então acredito na sua democracia, ele vive e é rico, muito rico, mas de onde provem essa riqueza Sr Presidente? Virá da herança que o Sr herdou dos seus pais? Os poços de petróleo que também pertencem ao povo angolano?
Por essa razão o Sr está há tanto tempo no poder, sinonimo de uma forte democracia, e assim o verdadeiro povo lhe dá o poder em cada eleição, e o Sr manda para a cadeia os cidadãos que de si discordam, não é certamente daquilo que o Sr lhes dá, mas daquilo que o Sr lhes rouba em seu proveito e da pandilha que o rodeia, aí estão as razões da sua ditadura.

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