Há uma parcela de trabalho infantil na factura da crise. A presidente da
Confederação Nacional de Acção Sobre o Trabalho Infantil (CNASTI) não
tem dúvidas: as situações de carência grave das famílias potenciaram o
trabalho de menores.
“Na relação crise/trabalho infantil, o que podemos dizer é que há uma
maior propensão das pessoas em pôr as crianças a trabalhar, até porque
em situação de carência grave familiar todo o dinheiro que possa entrar
será bem-vindo”, afirma Fátima Pinto à Renascença.
“Nas regiões, sobretudo, das fábricas de calçado continua a haver o trabalho ao domicílio; nas zonas de turismo existe muitas crianças que vão trabalhar para restaurantes, por exemplo, a lavar louça. Começam a trabalhar de manhã e saem quando o restaurante fecha”, revela numa outra entrevista, à agência Lusa.
“Nas regiões, sobretudo, das fábricas de calçado continua a haver o trabalho ao domicílio; nas zonas de turismo existe muitas crianças que vão trabalhar para restaurantes, por exemplo, a lavar louça. Começam a trabalhar de manhã e saem quando o restaurante fecha”, revela numa outra entrevista, à agência Lusa.
Vamos todos denunciar!
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