Portimão, uma cidade falida

 
O Tribunal de Contas recusou o visto ao processo do PAEL da Câmara Municipal de Portimão, revelou hoje esta autarquia em comunicado que acaba de tornar público.
Depois da aprovação do PAEL de Faro e de Vila Real de Santo António, que receberam o visto a 10 de Abril e ontem, dia 22, respectivamente, o de Portimão era o único no Algarve e dos poucos no país que faltava aprovar.
Uma das soluções para a Câmara de Portimão, poderá vir do Fundo de Apoio Municipal, criado recentemente pelo Governo, mas cuja regulamentação e entrada em funcionamento tem vindo a ser atrasada.
 
«Palavras para quê? Só me resta dizer assim, cabeças que não têm juízo nas Câmaras os cidadãos é que pagam, e neste caso estão mesmo a pagar, a pagar porque esta Autarquia foi um descalabro a nível de governação, gastaram o que havia e o que não havia, mas se nos gastos ainda se fizesse algo de proveito ainda vá lá, mas o pior é que tudo ou quase tudo foi gasto de forma descontrolada e em matérias supérfluas, em festas, em fogos de artificio, em banquetes, em coisas inúteis, e pelo que me parece e vejo nesta cidade não consigo encontrar algo que me diga assim, gastou-se dinheiro mas há algo bem feito e bonito, nada!
Actualmente, a minha cidade deve ser uma das cidades deste país mais feias, uma das mais pobres a mais descaracterizada e sem futuro, e tudo por causa da má governação.
Quase todas as estruturas que ela cidade tinha desapareceram, o comércio, as suas industrias, os lazeres, o seu artesanato, as suas gentes não sei onde estão, enfim é um descalabro.
A cidade não tem um jardim, os poucos pedaços de relva e flores que havia estão hoje transformados em pasto de pala que nem para pastar serve, e tudo pela culpa da má governação e incompetência de quem nos últimos anos a governou.
Restava agora este PAEL, mas pela notícia foi recusado, tal não será o descalabro em que o Tribunal de Contas encontrou o descalabro das contas desta pobre Autarquia.
Para dar um exemplo do estado em que esta cidade se encontra basta dar uma olhada pelas suas ruas, obras de asfalto e de saneamento que se faziam em 15 dias levam 6 e mais meses, moro numa rua em que existe uma obra de substituição de canos de água já lá vão seis meses e ainda não está pronta, é quase impossível nela viver com o pó, a terra e a lama quando chove, mas o meu IMI já foi pago, todos os meses na factura da água lá estão os esgotos o lixo e ouras tantas coisas que nós contribuintes pagamos, e para quê?
Só me resta como cidadão dizer assim, porque razão as pessoas que são responsáveis por estas gestões danosas não serem responsabilizadas? Porque não? e porquê?

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