Aborto, faz hoje sete anos

Entre 70 a 80% das mulheres que fizeram um aborto nunca o tinham feito A polémica do aborto, ou seja, a despenalização do mesmo faz hoje sete anos que o referendo aprovou  alei que o despenalizou.

Foi e é uma polémica sempre muito difícil de se ajuizar, isto no campo da moral, da saúde e para além de tudo a parte humana.

Mas afinal o que é o aborto? é um acto de interrupção da gravidez de forma voluntária, é sempre um caso muito difícil resolução, mas o principal causador desta que eu considero uma das maiores causas morais para a mulher e também para o homem está sempre na parte social, em palavras mais simples, a pobreza, embora também muita gente o faça sem se defrontar com esse problema social, (pobreza).

Se me perguntarem se concorde com tal acto, eu digo de voz alta, não!

Mas se me perguntarem e se se colocar no mundo uma pessoa que só cá vem para sofrer, sem esperança de futuro, onde só vem encontrar uma coisa que se chama pobreza, os seus pais não lhe conseguem dar uma vida digna, o que acha, acho que nessas situações é preferível o tal aborto, mas atenção, que seja feito no tempo certo e de preferência que o feto esteja ainda no seu mínimo desenvolvimento conforme a ciência e a técnica assim o define.

Que é um caso difícil, é, mas volto a culpar apenas e só o estado social em que a grande maioria das famílias viveram no passado e vivem no presente, embora e como digo atrás, muitos do abortos feitos são feitos por pessoas sem razões económicas e sociais, volto a repetir, se for possível dizer não, é sempre melhor, mas se a situação não permitir, então é melhor o aborto ao colocar uma pessoa no mundo sem grande ou quase nenhuma qualidade de vida.

Muitos que dizem em qualquer situação o não, para mim é pelas loucuras das religiões ou por interesses que dizem de moral, o que não é, mas sim porque lhes interessa quanto mais massa humana melhor, para eles que são muita das vezes filhos do grande capital, e havendo a tal massa humana com fartura, melhor, e aí eu digo sim ao aborto para quem não pode dar a tal vida digna ao seu futuro filho, quem quiser criados a baixo preço, então que façam eles os filhos  e os ponham cá fora, e não os pobres!