Segurança Social:
. O “Guião” recupera a ideia de introduzir um plafonamento das pensões e das contribuições, fazendo-o acompanhar da criação de um teto máximo para as pensões já em pagamento. Ou seja, o plafonamento visaria as futuras e também as atuais reformas, ainda que não s explique de que forma se conjugaria a introdução de limites às pensões já em pagamento com a carreira contributiva (não plafonada) dos seus beneficiários.
. O “Guião” recupera a ideia de introduzir um plafonamento das pensões e das contribuições, fazendo-o acompanhar da criação de um teto máximo para as pensões já em pagamento. Ou seja, o plafonamento visaria as futuras e também as atuais reformas, ainda que não s explique de que forma se conjugaria a introdução de limites às pensões já em pagamento com a carreira contributiva (não plafonada) dos seus beneficiários.
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Para avaliar e estudar algumas destas medidas está prevista a
constituição de uma comissão de reforma da segurança social em 2014.
. O
Governo quer ainda apertar o controlo sobre os motivos de recusa de
emprego dos desempregados que se encontram a receber subsídio e as
empresas privadas que recrutem (de forma permanente) os desempregados
poderão ficar com o remanescente do subsídio de desemprego dessa pessoa.
. As empresas privadas serão chamadas a colocar desempregados e receberão prémios quando o conseguirem.
. Do
lado das prestações não contributivas e apoios gratuitos, como o
Rendimento Social de Inserção, abono de família ou rendas de casa, o
Governo defende a criação de limites de acumulação destes apoios a
pessoas em idade ativa mas sem ocupação fixa e que recusem
injustificadamente ofertas de emprego.
Administração Pública:
. O Governo quer uma função pública com menos trabalhadores, mas mais bem pagos e para chegar a este objetivo defende uma “flexibilização” do vínculo. Esta proposta surge depois de o Tribunal Constitucional ter chumbado um sistema de requalificação que revogava a norma que impede os despedimentos sem justa causa no Estado.
. O Governo quer uma função pública com menos trabalhadores, mas mais bem pagos e para chegar a este objetivo defende uma “flexibilização” do vínculo. Esta proposta surge depois de o Tribunal Constitucional ter chumbado um sistema de requalificação que revogava a norma que impede os despedimentos sem justa causa no Estado.
. Os
pacotes de rescisão por mútuo acordo deverão passar a ser uma
“possibilidade permanente” e deve também aprofundar-se a legislação que
promove o trabalho e a reforma a tempo parcial.
. O
“Guião” prevê ainda uma simplificação do modelo de avaliação de
desempenho e novas formas de restrição das acumulação de emprego entre
sectores público e privado.
Organização do Estado:. Atualmente
cada ministério tem uma secretaria geral que, entre outras funções,
processa os salários dos respetivos funcionários. O Governo entende que
os meios existentes permitem unificar a função de pagamentos das 12
secretarias gerais.
. Também os departamentos de relações internacionais dos vários ministérios sectoriais deverão ser concentrados.
. As
funções de assessoria jurídica e contenciosa do Estado deverão também
ser concentradas e reorganizadas de forma a tornar a defesa do Estado
mais eficaz e de reduzir o recurso ao outsorcing.
. O
"Guião" aponta também para a integração das diversas inspeções gerais e
a aglomeração é igualmente a solução que se defende para os gabinetes
de estudos e de planeamento.
Limite ao défice na Constituição:O
Governo pretende inscrever na Constituição a chamada “regra de ouro” do
défice. O tema não é pacífico. causou já acesa polémica no passado
recente entre os maiores partidos, mas para a concretizar, o PSD
necessita do apoio do PS. Por isso Paulo Portas reforçou o apelo para o
consenso e uma “negociação séria” sobre a questão.
PPP e Empresas Públicas:O
Governo pretende que a atual política de restrição à criação de novas
empresas públicas se mantenha no futuro e que também a contratualização
de novas Parcerias Público Privadas seja limitada.
Impostos:Depois
do IRC, o Governo promete avançar com uma reforma do IRS. Para tal está
prevista a constituição de uma comissão de reforma já no início de
2014, apontando-se para o ano seguinte um desagravamento que beneficie
sobretudo o fator trabalho e as famílias. Ou seja, as taxas que incidem
sobre os rendimentos de capitais ou prediais deverão manter-se
inalteradas (são atualmente de 28%), mas o IRS que incide diretamente
sobre o trabalho (e que a maioria das pessoas sente mensalmente através
da retenção na fonte e da sobretaxa) poderá sofrer alterações. Também as
famílias com mais filhos deverão sair mais beneficiadas.
Imóveis e rendas:O
“Guião” defende um Estado “menos proprietário”, mas também “menos
inquilino”. Para tal propõe a alienação do património imobiliário e o
levantamento das situações em que os serviços públicos estão instalados
em imóveis arrendados, de forma a reduzir o encargo com rendas.
Autarquias:Depois
da reorganização das freguesias e da extinção dos Governos Civis, é
tempo de avançar para uma reorganização dos municípios. Esta é pelo
menos a ideia defendida no “Guião”, mas que na última reforma da
administração local ficou dependente da vontade dos municípios que
assim o entendessem.
Educação:
. O Governo quer incentivar os professores a agruparem-se e a tornarem-se “proprietários” das escolas através de contratualizações com o Estado.
. O Governo quer incentivar os professores a agruparem-se e a tornarem-se “proprietários” das escolas através de contratualizações com o Estado.
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Além das “escolas independentes”, o “Guião” aponta ainda para o
alargamento dos contratos de associação a escolas onde há oferta
pública.
Saúde:
. Se o “Guião” passar da teoria à prática vem aí mais encerramentos e fusões de serviços de saúde.
. Se o “Guião” passar da teoria à prática vem aí mais encerramentos e fusões de serviços de saúde.
. Prevê-se ainda uma dinamização da entrega da gestão de hospitais públicos a privados.
. A ADSE deverá também passar a ser coordenada com o Serviço Nacional de saúde a partir do próximo ano.
Justiça:
. Depois das reformas nos códigos penal, de processo penal e civil, o Governo preconiza a revisão dos estatutos de magistrados (juízes e procuradores) e a adequação dos estatutos das ordens profissionais à lei das associações, aprovada em janeiro e a aguardar despacho de regulamentação.
. Depois das reformas nos códigos penal, de processo penal e civil, o Governo preconiza a revisão dos estatutos de magistrados (juízes e procuradores) e a adequação dos estatutos das ordens profissionais à lei das associações, aprovada em janeiro e a aguardar despacho de regulamentação.
. Aponta-se ainda para a
intenção de reformar a arquitetura institucional do sistema judicial,
tarefa para a qual é necessária uma revisão da Constituição. Fonte: Dinheiro Vivo
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