Realidades sim, utopias não!


O número de trabalhadores remunerados que descontam para a Segurança Social atingiu, nos últimos meses, o nível mais baixo de sempre, tendência fortemente associada à destruição de empregos na economia desde que se iniciou o ajustamento do Governo e da troika, mas também ao envelhecimento da população, com a consequente passagem à reforma de muitos milhares de pessoas todos os anos.

Parecer

Aqui está o fruto das políticas portuguesas e dos quereres do povo português, que são, menos pessoas a trabalhar, mais pessoas desempregadas e mais pessoas reformadas.
Estes políticos e este povo foi o que defenderam ao pretenderem fazer de Portugal o tal país de serviços, coisa que eu ainda hoje e passados muitos anos estou para saber o que é.
Portugal após o 25 de Abril foi destruído do seu contexto laboral, destruiram-se actividades económicas sem se saber porquê, industrias, pescas, agricultura e outras tantas mais, tudo em defesa dos serviços.
Por todas estas razões, aqui está o resultado, muitas pessoas que anteciparam a sua reforma foi derivado à extinção da sua profissão e sem razão nenhuma para tal extinção, mas, sempre por causa dos serviços, outras pessoas mais novas estão no desemprego pela mesma razão, as que procuram emprego pela primeira vez também, e por isto aqui está o resultado, muitos reformados, muitos desempregados e poucos a trabalhar, mas, foi o que muito boa gente pretendeu.
Profissões em Portugal quase não existem, empregos existem poucos, os tais serviços são serviços de qualidade bastante medíocre e sem efeito quase nenhum na economia, ora eu pergunto? então o que estão à espera? de milagres?
Tiraram-se de há três décadas para cá bastantes cursos superiores, muitos sem quase nenhuma possibilidade de emprego porque são cursos para inglês ver, não prestam, os bons e muito bons também por cá não tem grande futuro porque as industrias não existem, e as que existiam foram como disse atrás aniquiladas pelas ideia burras deste povo e destes políticos, porque pesavam que se vender-mos uns cafézinhos uns aos outros isto tudo rodava sobre rodas, mas a realidade não é essa.
Continuo com o meu pessimismo, enquanto Portugal não envergar pelo caminho do trabalho, da criação de indústrias e similares, pelo bom senso de que só assim é possível dar a volta, muitas mais pessoas irão mais cedo para a reforma se tal for possível, muitas mais estarão sem emprego, e muitas menos a contribuir, mas contra a vontade de um povo  e o querer dos que nos governaram e nos governam nada há a fazer.
Insistam nos serviços, na mentira e na deturpação de que o turismo é uma coisa do outro mundo, que nós somos muito bons, mas a trabalhar para aqueles que são são mesmo bons, que é o caso dos emigrantes que trabalham em países de cinco estrelas e lá são bons, realidades sim, utopias não!

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