O governo esteve por um fio e só a cedência de Paulo Portas em relação à
chamada TSU dos pensionistas permitiu evitar a queda do executivo em
plena sétima avaliação da troika. Em troca, o líder do CDS conseguiu que
a troika aceitasse que a taxa sobre as pensões deixasse de ser
obrigatória. Ou seja, a medida não desaparece, como pretendia o CDS, mas
será apenas aplicada em último caso. Ao fim de poucos minutos de
terminar o Conselho de Ministros, fonte oficial do governo anunciava que
“o CDS aceitou que excepcionalmente pudesse vir a ser considerada a
introdução de uma contribuição de sustentabilidade sobre as pensões”.
Há precisamente uma semana Paulo Portas tinha dito que não aceitava a taxa sobre as pensões e era uma espécie de cisma grisalho que afectaria mais de três milhões de pensionistas.
Agora a outra face do Paulo Portas acaba por aceitar a medida, homem de duas caras! em Portugal os políticos são assim, com duas caras.
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