O peso da economia paralela em Portugal aumentou de 24,8 para 25,4
por cento do PIB entre 2010 e 2011, com 43,4 mil milhões de euros a
fugirem ao controlo do fisco, segundo um estudo hoje divulgado.
De acordo com Carlos Pimenta, presidente do Observatório de Economia
e Gestão de Fraude (OBEGEF) da Faculdade de Economia da Universidade do
Porto (FEP), que realizou o estudo, este valor representa um “monte” de
notas de 100 euros com 8,5 quilómetros de altura, equivalente ao Monte
Everest.
Na sua opinião, para a crescente subida do índice de economia
paralela em Portugal – que quase triplicou relativamente aos 9,4 por
cento do PIB estimados pelo OBEGEF para o ano de 1970 – contribui
decisivamente a “quebra da relação de confiança entre a população e o
Estado”.
“Foi um aumento significativo”, considerou o vice-presidente do
OBEGEF, Óscar Afonso, para quem esta evolução “não deixa de representar
[o fracasso] da estratégia do Governo, porque o incentivo [ao
cumprimento] não é significativo e há muitas rubricas da economia não
registada que escapam ao controle do Estado”.
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