Ora sobe ora desce, parece mais uma brincadeira que outra coisa


O preço dos combustíveis deve descer na próxima semana, com a gasolina a registar uma queda superior a dois cêntimos, refletindo as cotações nos mercados internacionais.
Segundo adiantou à Lusa fonte do setor, a evolução das cotações dos dois combustíveis permite antecipar uma descida "mais ligeira" no preço do gasóleo, enquanto o preço da gasolina deverá recuar mais de dois cêntimos.
De acordo com dados da Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) relativos a 2.589 postos no continente, o preço médio do gasóleo, segundo dados de quinta-feira, era de 1,499 euros por litro, enquanto a gasolina 95 se fixava em 1,734 euros/litro.
A OPEP refere no seu relatório mensal, publicado na terça-feira, que a procura de petróleo deverá aumentar 900 mil barris por dia este ano e 800 mil barris por dia em 2013 devido a um crescimento de 3 por cento da economia mundial,
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) revelou ainda que produziu 31,4 milhões de barris por dia em agosto, 254 mil a mais quando comparado com julho e cerca de 1,5 milhões de barris a mais da estimativa da procura da OPEP para todo o ano de 2012.
O 'brent' do Mar do Norte para entrega em outubro subiu 11 cêntimos, para 114,92 dólares o barril, em Londres, enquanto em Nova Iorque, o crude caiu um cêntimo para 96,53 dólares o barril.
Na quarta-feira, a Agência Internacional de Energia (AIE) reviu ligeiramente em alta a sua previsão sobre a procura mundial de petróleo tanto para este ano como para o próximo, apesar da desaceleração da economia global.
Feitas as contas, o aumento, tanto este ano como no próximo, ficará num "modesto" 0,9 por cento anual, equivalente a 800.000 barris diários suplementares, como consequência da debilidade económica global e ao incentivo para reduzir os consumos devido à alta de preços.
A cotação do petróleo, por uma parte, está submetida à desaceleração da economia que afeta sobretudo os Estados Unidos e a zona euro, mas também indiretamente a China, que na última década tem sido o principal motor para o aumento do consumo de petróleo no mundo.
Fonte:  iOnline

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