Cientistas da Universidade Carnegie Mellon, em
Pittsburgh, nos Estados Unidos, trabalharam dados visuais do Google
Street View à procura de características distintivas de 12 cidades,
entre as quais a capital francesa. E afinal, O que faz com que Paris se pareça com Paris?, questiona a equipa no título do artigo, publicado na revista ACM Transactions on Graphics.
A resposta não é definitiva, mas o trabalho mostra que a análise de
imagens pode ajudar a compreender a experiência estilística que se sente
quando se está lá.
“O nosso laboratório tem estado interessado
no problema da geolocalização, ou seja, em conseguir inferir onde é que
uma fotografia foi tirada”, explica-nos Carl Doersch, um dos autores do
artigo.
Há uma grande diferença em como as pessoas e os
computadores identificam o local onde as imagens foram tiradas. “Se uma
pessoa cataloga uma imagem como sendo de Paris, normalmente consegue
apontar ‘elementos visuais’: placas com os nomes das ruas ou varandas.
Mas, antes do nosso trabalho, os computadores tratavam as imagens como
uma colecção de linhas e curvas: uma imagem seria de Paris se tivesse o
número certo de linhas no local correcto”, explica Doersch. A equipa,
liderada por Alexei Efros, quis mudar isso. Usando um programa
informático que está sempre a aprender, os cientistas tentaram
identificar os elementos visuais que caracterizam uma região, e que,
depois, fazem sentido para as pessoas como elementos distintivos das
cidades.
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