Dizem que houve uma ditadura? Ou um Estado paternalista

Até 25 de Abril de 1974 vivi e vivi sem preconceitos, após esse pesaroso dia todos os preconceitos imergiram, chama-se comunistas a uns, fascistas a outros, socialistas aos demais, saudosistas do passado, eu sei lá mais o quê.......... sei sim, e, passados todos estes anos de glória para uns, remorsos para outros, nostalgia para uma grande maioria, a situação deste actual Estado intitulado de democrata continua a sobreviver ainda das virtudes e das riquezas que o então Estado Novo paternalista criou.

Na verdade, não vivemos no passado numa ditadura como muitos querem fazer querer, vivemos sim num Estado paternalista, se era correcto? Em parte sim, porque um Estado paternalista limita a autonomia e/ou a liberdade de certa pessoa ou grupo para o próprio bem destes, então, está correcto......., hoje, o tão famoso Estado democrática tem essa prática? Hummmmmmmm, hummm, quer dizer dúvidas, e eu as tenho, tenho-as porque: não sinto segurança em nada, na circulação na via pública, na segurança da minha habitação, nos transportes públicos, naquilo que o Estado me diz oferecer, em particular na saúde, etc, etc, etc.

Ter voz no meu país é obra que acabou, o simples voto? Isso é assunto pouco interessante, interessa a quem tem interesse e dele vive, o povo? Vai vivendo com ilusões e com a mente estupidificada na esperança de um dia tudo isto melhorar, depois, o que se vê é um país ocupado por estranhos que não nos dão nada em troca, mas, não deixam de ser os mais belos e os mais queridos, prática que o Estado paternalista não tinha, os seu seu filhos eram os seus filhos e ele os defendia e protegia, claro que não protegia os fastidiosos que o acabaram por derrubar para o bem de uns quantos que sempre procuraram o tal multiculturalismo mofento e desordeiro, posto isto, o saudosismo do meu passado como cidadão de um Estado paternalista é uma realidade.

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