A nossa ida às compras no futuro

O Governo aprovou, esta quinta-feira, o decreto-lei que proíbe a partir de 1 de novembro a colocação no mercado de determinados produtos de  plástico de utilização única, como cotonetes, talheres, pratos, palhinhas e varas para balões.

Segundo a nota, a partir de 1 de novembro "é proibida a colocação no mercado de determinados produtos de plástico de utilização única, tais como cotonetes, talheres, pratos, palhas, varas para balões, bem como copos e recipientes para alimentos feitos de poliestireno expandido".

Defender o ambiente? Quem não gosta e quem não quer? Acho eu que todos querem, agora quererem voltar ao passado do tempo do burro e do seirão é que não e é isso é o que muitos pretendem com o chavão da defesa do ambiente.

Nestes últimos tempos acabaram os sacos de plástico nos super mercados, mas, se comprares o saco já o podes utilizar, muito bem, nas lojas de vestuário aplica-se a mesma medida, nas farmácias o tal saquinho que nos davam quando se comprava os medicamentos também estão proibidos, mas, se pagares o saquinho, já o podes utilizar e até deitá-lo para onde entenderes e assim o ambiente não fica mal: 

Neste mundo actual 80% dos produtos existentes são de plástico, plástico esse que em grande parte é originário do petróleo, petróleo que também o querem afastar do cimo da terra, o que eu acho também muito bem, mas só mais uma questão, as nossas TV,s  são construídas com quê? Com mármore? Não são, os nossos popis quase metade da matéria com que são construídos são de matérias plástica, espuma e derivados do petróleo, tudo o que neste mundo moderno nos envolve é de plástico ou não é verdade? Então vamos voltar para trás e voltar-mos ao século 17 ou menos, andamos de burro, a pé e até descalços, porque muita da indústria do calçado se baseia em plásticos para assim construir-mos o nosso calçado.

Num passado não muito longíncuo tivemos o mesmo problema com as indústrias das madeira e do papel, a floresta estava em perigo, apareceu o plástico e a floresta descansou, agora é a luta dos plásticos e seus derivados que também vão estar a enfrentar esse perigo. Só quero saber como vão estar as industrias do vidro, do barro e da palma no futuro, neste caso há que estimar os nossos burros e todos os burros que este mundo tem produzido feitos de plástico.

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