O Portugal pequenino que não cresce e de pequenino não passa

 Entramos hoje num pseudo-desconfinamento, mas raios me parta que hei-de morrer e não consigo ver este país crescer, sempre pequenino em tudo ou quase. A economia é tão pequenina que pouco cresce, e quando cresce um pouco cresce sempre pequenina, afinal porquê........... então vamos ver a razão, vocês não acham que um país onde a única economia que se discute e a que todos os dias se ouve falar desde o aparecimento desta pandemia e já lá vai um ano, só se ouve a mesma lamentação, os restaurantes, os barbeiros, os cabeleireiros, o pequenino comércio e sei lá mais o que é pequenino, vá lá que acabaram os tosquiadores de bestas e os ferradores de cavalos/burros, eram mais uns pequeninos a lamentar a sua crise nesta economia pequenina criada por este povo igualmente tão pequeno que o mundo mal dá por ele.

Um país que vive dos pequenos petiscos, das unhas de gel, de calceteiros, dos então criados de mesa, dos hospedeiros, dos nadadores salvadores e apenas no verão, dos vendedores ambulantes de bolas de Berlim etc. etc. sem qualquer desprezo por eles, pelo contrário, será um país com futuro? Para quando o desenvolvimento deste país em matéria de industrias e aí sim, estarmos preocupados e deixarmos de lamentações com os botequisn e afins que só nos trazem em caso de situações inconvenientes como esta pandemia, grandes malefícios económicos e sem crescimento. Há que mudar a economia e deixarmos de assuntos microscópios.