SNS, agora ganhas tu agora ganho eu


Promiscuidade público-privado estão a destruir SNS, alerta economista.

A garantia é dada por Eugénio Rosa, que diz que as propostas de nova Lei de Bases da Saúde que estão em debate no Parlamento não respondem a estes problemas. E face a este cenário, de acordo com o economista, o negócio privado tem vindo a negociar com estas deficiências do serviço público. Só este ano, o SNS vai adquirir a privados 5.756 milhões de euros em fornecimentos e serviços.

 

Passados 40 anos do seu nascimento o SNS está doente, está muito mal, quando se esperava que com o passar dos anos melhorasse e bem, mas pelos vistos e pelos sentidos não é assim.

Portugal parece, ou melhor dizendo é um país sem Rei nem Roque, um país que saiu de um regime onde muitos diziam que não tinha futuro para ingressar num outro onde não tem mesmo futuro nenhum, a única esperança é a subserviência, o servilismo e a corrupção para que os interesses de alguns sejam satisfeitos, e sem falar-mos noutros e tantos que o são, falamos no SNS que está num estado de doença tão grande que parece não existir cura.
Mas este recuo do SNS deve-se a quê? Deve-se à existência de grandes interesses por parte não só dos que têm este negócio da saúde como também por parte dos que têm desgovernado este amaldiçoado país, melhor dizendo, tudo tem sido feito por interesses ficando de fora os interesses de toda uma população necessitada que contribui para que o mesmo exista.
Um SNS sem médicos, um SNS sem enfermeiros, um SNS sem medicamentos e materiais de tratamento, sem equipamentos, sem estruturas, sem lei nem ordem, enfim sem quase nada.
Mas os privados que detêm este sujo negócio da saúde e à medida que o tempo passa estão mais ricos, inclusive o próprio Estado mal governado contribui com bastante capital, este ano vai adquirir ao privado em fornecimentos e serviços 5,756 milhões de euros, ora pensando nós bem então porque não investir este capital no público? Cá estão os interesses! 
Por falta de palavras para alcunhar tão mau desempenho do nosso Estado nesta e noutras matérias tão delicadas resta-me chamar-lhes de aldrabões, trafulhas, corruptos, salafrários e outros tantos nomes que por aí existem.
Mas não deixo de criticar de igual modo o povo quase no seu todo, e porquê que o faço? Faço-o porque reconhece neste povo um sentido de ignorância, de servilismo, de pouca formação politica, onde o analfabetismo continua a persistir, consentem tudo, acomodados à indigência dos maus políticos salafrários e maquiavelicos , onde tudo o que fazem é para se servirem e não para servirem o seu povo, dando-lhes umas migalhas, tanto na saúde como noutros componentes da vida, a saúde é das coisas mais básicas da vida de um ser humano, e o povo não consegue reconhecer o mal que lhe fazem, é triste, muito triste um povo ser assim, porque continua recebendo os rebuçados envenenados e continua votando e acreditando nestes trafulhas que até a saúde nos tiram.
Tudo isto é política, e por isso digo para finalizar, não se esqueçam que se vive num regime socialista, ponham a mão na consciência e digam lá para vós mesmo, assim? Mas o que se passa? Estou enganado e vou mudar, é na mudança que está a virtude, e essa virtude tem como princípio o bem estar de um país e de um povo e não a safadeza dos corruptos e salafrários que nos sugam sem saúde.

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