Portugal em pobreza


Cerca de 2,6 milhões de pessoas encontram-se em risco de pobreza ou exclusão social, revelou esta quinta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE). De 2009 a 2015, o INE observou um aumento da proporção de pessoas em risco de pobreza: 17,9%, em 2009, e 21,8%, em 2015. 
Segundo o inquérito, foram "as pessoas em idade activa as relativamente mais penalizadas na evolução dos rendimentos" ao longo destes sete anos.  
Os resultados revelam também que 47,2% dos portugueses vivem em agregados sem capacidade para pagar uma semana de férias, por ano, fora de casa e que 22,5% vivem em agregados sem capacidade para manter a casa adequadamente aquecida. 

O titulo Portugal em pobreza faz-me recordar um titulo de um filme, e na verdade este Portugal é na realidade um produto meio cinéfilo e meio real, porque é um país do mundo ocidental com 800 anos de história, localizado no continente considerado o mais rico do mundo, pertencendo a uma organização europeia "UE", tem este grande número de pobres e com tendências para aumentar, e o mais crítico é que muitos mesmo trabalhando ou já em estado de reforma correm esse risco, o que é bastante preocupante.
Se formes analisar as razões, elas são bem justificadas pelas seguintes razões: um país onde pouca riqueza se produz, um país onde 80% dos responsáveis têm em mente as preocupações viradas para os mais poderosos e, para os que trabalham e servem o Estado, um país onde a exploração e a ideia de que uma política de salários baixos é a que mais interessa, um país onde alguns estão protegidos e outros desprotegidos por um sistema que não se compreende qual é, embora digam que se vive em democracia, só porque se pode colocar um voto em tempo de eleições, se é isso democracia então valia-nos mais outra coisa qualquer.
No entanto este país tem dos ordenados mais altos do mundo, as disparidades salariais são horrendas, quem trabalha pouco mais tem para viver com um mínimo de decência mais que dez ou quinze dias no mês, isto mesmo a trabalhar, e depois pedem produtividade, que apetito tem alguém que passa fome trabalhar com estimulo?
Acreditar em mudanças? Isso são meras coincidências, este povo e pior ainda quem o gere não tem capacidade para tal, os tais 800 anos de história e segundo a mesma isto foi sempre um país a viver na miséria, embora não pareça, mas é verdade, esperanças? Tenue-as, e o futuro? O futuro é o que diz a notícia e é verdade.

Comentários