Portugal não arrisca, Portugal sempre foi


Portugal arrisca-se a ser um dos países mais desiguais do mundo se a política de austeridade prosseguir.
À escala da Europa, se a política de austeridade for mantida pelos dirigentes políticos, há o risco de 25 milhões de europeus caírem numa situação de pobreza até 2025, quantificou a Oxfam.  
Em 2011, na União Europeia, 120 milhões de pessoas viviam na pobreza [definida como correspondendo a menos de 60% do rendimento mediano], número que poderá aumentar de 15 a 25 milhões se a austeridade continuar.

Esta previsão já tem algum tempo, mas Portugal não arrisca a ser um dos países mais desiguais do mundo, Portugal sempre foi assim, no passado e no presente.
Em Portugal existe neste momento pessoas a viverem no grande fausto e pessoas a viverem no mais ridículo da pobreza, existem outros que trabalhando não conseguem fazer face à vida e ao custo de vida que em Portugal é bastante elevado. Em Portugal o ordenado mínimo não há muito tempo que passou dos miseres 400 e tal euros para os miseres 530 euros, não esquecendo os reformados onde muitos recebem os miseres 250 e 300 euros mensais.
Mas no grande fausto vivem muitos e muitos que recebem do mesmo Estado que recebe impostos dos que ganham os tais 530 euros, e volto a não esquecer os reformados dos 250 euros.
Estas desigualdades sempre foram o óptimo a que este país predispôs aos seus filhos mais desfavorecidos, ou seja aqueles que produzem a riqueza, favorecendo o supérfluo e o burocrático.
Por estas razões acima, estão as causas das desigualdades entre as pessoas, não me esqueço que em Portugal quando se veste um fato de trabalho somos marginalizados, e quase excluídos da sociedade, porque não se faz parte da tal burocracia e do tal produto supérfluo, que é o que tem valor, e são esses que vivem no grande fausto e que nem nababos, é esta a cultura portuguesa, uma cultura que quase a compare com o repudiante racismo, neste caso o racismo existe entre as classes que produzem e aquelas que se aproveitam da cultura portuguesa, e que é patrocinada pela intelectualidade igualmente portuguesa e eleita pelo próprio povo.

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