Afinal no que ficamos? A banca está rota ou não?

Por aí se lê e ouve muito sobre a banca portuguesa, mas nada de concreto, apenas um nim.
Para os  mais pessimistas assim como eu, estou muito pessimista e acho que isto está tudo roto. Resta-me apenas uma felicidade, durmo descansado porque neste campo estou seguro, porque não tenho lá nenhum, se o tivesse, não sei se dormia um minuto com tranquilidade.

O governador do Banco de Portugal revelou, esta semana, que em 2011 os bancos portugueses precisavam de 48 a 56 mil milhões de euros de capital, cerca de 28% a 33% do PIB.
Portugal, sublinha Carlos Costa, optou por não fazer uma recapitalização à cabeça, como fizeram Espanha e Irlanda. A estratégia foi o reconhecimento gradual de imparidades. Uma via que evitou a nacionalização do sector e uma subida da dívida pública para valores em torno dos 150% do PIB.  
Chegados a 2016, a estabilidade do sistema financeiro continua a ser uma preocupação. Carlos Costa considera que, tal como fizeram Dublin e Madrid, a concentração de activos problemáticos em veículos próprios “ainda hoje é desejável”. A questão é o seu financiamento, incomportável para o Estado. 
Para os mais pessimistas, o pior que podia acontecer seria um segundo resgate, desta vez só para a banca.

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