A um bom gestor ainda lhe resta os bens da família

Desde que Paulo Portas anunciou que não se vai recandidatar à liderança do CDS, nesta segunda-feira, as teorias sobre o caminho que o centrista deverá seguir têm-se multiplicado. No entanto, a edição desta quarta-feira do “Diário de Notícias” garante que Portas vai agora dedicar-se à gestão de projetos empresariais.
De acordo com o matutino, Paulo Portas deixa de ser a figura principal do partido que liderou durante dezasseis anos para se dedicar a projetos empresariais, nomeadamente da área editorial. O mesmo jornal adianta que o centrista deverá também dedicar os próximos tempos à gestão dos bens da família.

Os políticos são de facto uma tribo de privilegiados, deixam o emprego de políticos por conta de outrem, e logo a seguir abrem-se-lhes novas portas e um novo emprego.
As portas de Portas abre-se segundo a notícia para a gestão de projetos empresariais e para a gestão dos bens da família, que sorte, ainda lhe resta os bens de família, quanto não vale ser político?
Uma dedicação à vida empresarial, mas ele também percebe disso? Onde foi ele empresário? Àh, já sei, foi empresário e proprietário da firma Estado português, onde desempenhou vários cargos, e bem desempenhados, fez bons negócios, e neles há que salientar o negócio dos submarinos, no fim, o negócio foi bastante benéfico par o patrão," Estado português". Ironia à parte.

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