Para o ministro da Saúde o caminho da sensibilização para uma
alimentação saudável deve ser feito pelo recurso a mais informação,
nomeadamente nos rótulos dos produtos, e não só pela criação de impostos
adicionais. Paulo Macedo recusava assim a ideia de avançar com uma taxa
sobre os chamados alimentos nocivos como forma de contrariar uma
tendência que pode ensombrar os indicadores de saúde em Portugal: a má
alimentação é o factor de risco evitável que mais anos de vida saudável
retira ao país, acima da hipertensão ou do consumo de álcool e tabaco.
« Ainda não encontrei um governo que não arranjasse um pequeno pormenor para aumentar impostos, criar taxas etc, etc, só este Sr. Ministro é que não acha razão válida criar uma taxa para penalizar os produtos nocivos que a população consome, será ele um interessado? Produzirá ele ou terá alguma industria de produtos menos aconselhados para a saúde? Dá que pensar Sr. Ministro.
Os senhores que nos penalizam com tudo, e onde podem lá estão vocês a taxar-nos com taxinhas e impostos, então porque não penalizarem os produtos que nos fazem mal? »
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