Vi o agente à bastonada”
Advogada de profissão, Marta Santos Silva conta que ia a passar junto ao estádio quando se cruzou com o pai que viria a ser espancado pelo subcomissário, e assegura que nada faria prever que as coisas terminassem assim. Explica que viu a criança a cabecear, provavelmente do calor, e que lhe ofereceu água, enquanto ouvia o pai queixar-se ao oficial da PSP de que as autoridades nunca mais deixavam sair do recinto os adeptos do Benfica, apesar de o jogo já ter terminado: “Ó senhor agente, isto é uma vergonha. Estamos há 45 minutos lá dentro e há gente a sentir-se mal, como o meu filho”. Nem um palavrão, nem um grito. A resposta também lhe pareceu ter sido dada de forma civilizada: “O senhor é responsável pelas crianças, não as tivesse trazido para aqui. Sabe muito bem como isto é”. A advogada afastou-se por breves momentos, para colocar a garrafa de água vazia no lixo, e só se lembra de ouvir o grito desesperado do rapaz: “Ó pai!”.
Advogada de profissão, Marta Santos Silva conta que ia a passar junto ao estádio quando se cruzou com o pai que viria a ser espancado pelo subcomissário, e assegura que nada faria prever que as coisas terminassem assim. Explica que viu a criança a cabecear, provavelmente do calor, e que lhe ofereceu água, enquanto ouvia o pai queixar-se ao oficial da PSP de que as autoridades nunca mais deixavam sair do recinto os adeptos do Benfica, apesar de o jogo já ter terminado: “Ó senhor agente, isto é uma vergonha. Estamos há 45 minutos lá dentro e há gente a sentir-se mal, como o meu filho”. Nem um palavrão, nem um grito. A resposta também lhe pareceu ter sido dada de forma civilizada: “O senhor é responsável pelas crianças, não as tivesse trazido para aqui. Sabe muito bem como isto é”. A advogada afastou-se por breves momentos, para colocar a garrafa de água vazia no lixo, e só se lembra de ouvir o grito desesperado do rapaz: “Ó pai!”.
Virei-me e vi o agente em cima de José, à bastonada. Ainda estou para
perceber o que levou àquilo, pois nenhum deles levantou a voz durante a
conversa”, descreve, incrédula, Marta Santos Silva. Mesmo durante o
espancamento não ouviu a vítima lançar nenhum palavrão, nem nenhum
insulto: “Só gritava para o deixarem falar com o filho.
Depois de ter visto estas imagens começo a sentir medo de viver em Portugal, nunca no passado em que se dizia que se vivia num regime de opressão senti tal impressão.
Nos dias de hoje e depois da tão querida pseudo-democracia começou-se a ver no país factos que dantes não se viam, a criminalidade tem disparado a um ritmo veloz, a má educação deste povo com a chegada das actuais gerações nascidas e criadas após o 25 de Abril de 74 nada têm a ver com a minha, onde se respeitava fosse quem fosse, o crime quase não existia, enfim era um país onde se podia viver, salvo aqueles que se metiam na política, mas era só para esses.
No passado nunca vi cidadão nenhum ser tratado tão mal pelas chamadas forças da ordem com vejo hoje, sei que existem muitos que o que merecem é isso, mas sei que também que as mesmas forças da ordem de hoje não olham a meios para agredirem seja quem for, no momento de entrarem em ação não olham ao bom nem ao mau, são todos iguais, e comem todos da mesma forma, coisa que eu nunca vi no tempo do tal regime repressor.
O que se passou no passado domingo em Guimarães com este cidadão, não é admissível, não acredito que este senhor tenha dito tais palavras ao Sr. agente da PSP, não parece ser pessoa para isso, e mesmo que o tenha feito, o dever da autoridade era agir de outra forma que não esta, com tanta selvajaria, que incomodou o país inteiro, não se admite, é isto a democracia? Se é isto, então eu não a quero para mim, e sendo assim começo a sentir medo de ser cidadão português e de viver em Portugal.
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