O jornal Público
noticiou hoje que, entre outubro de 1999 e setembro de 2004, Pedro Passos Coelho acumulou dívidas à Segurança Social, tendo decidido pagar
voluntariamente este mês, num total de cerca de 4.000 euros. Em resposta
ao diário, o chefe do Governo disse que nunca foi notificado da dívida,
que prescreveu em 2009.
O primeiro-ministro,
na resposta ao Público, afirma que, em 2012, foi confrontado com dúvidas
sobre a sua situação contributiva e que, nessa altura, o Centro
Distrital de Segurança Social de Lisboa lhe indicou que tinha em dívida
2880,26 euros, acrescida de juros de mora e que essa dívida, apesar de
prescrita, poderia ser paga "a título voluntário e a qualquer momento
para efeito de constituição de direitos futuros".
Segundo o Público,
Passos Coelho disse ainda que a Segurança Social o informou em 2012 de
que a sua situação "não era diferente da de mais de 107 mil portugueses,
igualmente trabalhadores independentes, os quais terão sido
alegadamente notificados por carta simples em junho de 2007
Se pagou é porque devia, leva-me a crer que caca vez mais não se pode acreditar em ninguém, e quando vem de um PM ainda muito menos.
Como cidadão considero isto inadmissível, e vergonhoso, ser-se PM não está ao alcance de qualquer um, e por tal deve-se estar de cara limpa, se Passos Coelho foi pagar a dívida é porque a devia, e só pergunto? E porque não pagou a tempo e horas? porque deixou prescrever?
A Segurança Social é bastante rígida na cobrança, e ainda bem, mas parece que há exceção para algumas pessoas, pergunto porque não houve uma cobrança coerciva como é feita aos contribuintes normais e anónimos? Dá que pensar não dá?
Diz ainda o PM que a Segurança Social o informou que a sua situação não era diferente da de mais de 107 mil portugueses,
igualmente trabalhadores independentes, que justificação, esquece-se ele que não é um cidadão igual ao outros, é um PM, e por isso tem que ter o rosto livre de dívidas e de outras mais coisas, por isso, para se fazer cumprir é preciso sermos cumpridores.
Resumindo, concluo com uma frase, paga o deves e vê quanto te fica.
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