E depois? Os carrinhos e outros luxos?

Banco de Portugal sugere impor um limite à dívida das famílias Portugal tem um dos rádios de endividamento dos particulares mais elevados da Europa (mais de 120% do rendimento disponível), mas muitas desta divida foi sobretudo contraída a partir do início dos anos 90 para efeitos de compra de casa. Os bancos lucraram bastante com essas décadas de explosão dos empréstimos. O fenómeno foi agravado com a expansão do crédito ao consumo e a profusão de facilidades de crédito e de cartões.

Se for em frente, esta solução de limitar o endividamento às famílias, pergunto como irão viver alguns dos cagõezinhos portugueses que se passeiam com bons carros e boas casas que só as têm e os têm porque foi o banco que lhes emprestou o dinheirito para a sua aquisição, como parecem ser gente cacau? Coitados.
Diz a notícia que os bancos lucraram bastante com as décadas de explosão dos empréstimos, pois lucraram, lucraram e ajudaram-nos a levar o país para este buraco em que nos encontramos, se não foram os principais culpados estão lá muito perto.
Viver acima das possibilidades quem não gosta? Mas, os que têm o sentido da responsabilidade não o fazem, limitam-se a viver no seu canto humilde e daí não passam, os cagõezitos, esses sim, vivem à grande com aquilo que não é deles, concordo com a promessa desta possível lei, para ver se não voltamos à crise, o que será difícil, a mentalidade está tanto em quem empresta como em quem recebe, agora está tudo em standby, quanto aos empréstimos, mas se algo de novo aparecer no horizonte, aí estão eles, os bancos, a telefonar, a fazer publicidade e outros meios mais para atacar as vitimas e assim voltar-mos ao passado, dividas e mais dividas.

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