A retoma da economia portuguesa, ainda que frágil e pobre em criação
de emprego, tem vindo a assentar num crescente dinamismo do consumo
privado. Os dados mais recentes do Banco de Portugal mostram que parte
dessa força está a ser financiada com novo crédito.
A tese da retoma financiada a crédito ganha cada vez mais força e até já
suscitou avisos da parte da Comissão Europeia e do FMI, que temem pela
sustentabilidade da dívida privada, sobretudo a das empresas.
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Não parece, é! Os portugueses não esqueceram a crise, e o que é fiado não é caro, Crédito ao consumo regista em setembro a maior subida desde 2006.
Agora é que parece, os tugas estão de volta com a fúria da consumo, vamos ao banco que eles emprestam, depois vamos pagando, foi esta a política deste país durante mais de duas décadas, e viu-se no que deu, empresas falidas, famílias igualmente falidas e cheias de dividas, resultado, a crise!
Mas a memória é curta, a dos tugas, e estão outra vez cheios de fé, por isso o crédito ao consumo acaba de registar a maior subida desde 2006.
Costuma-se dizer que gato escaldado de água fria tem medo, mas esta gente até parece que não se escaldaram e que ainda não estão a curar as feridas, onde algumas delas se tornaram crónicas para muitos.
Só tenho um adjetivo, irresponsabilidade! Tanto para quem oferece como para quem recebe.
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