Eles não vivem, eles sobrevivem". Começa assim o artigo sobre uma série
fotográfica que retrata a vida de sem-abrigos em Lisboa, publicado esta
sexta-feira no blogue de jornalismo visual do New York Times.
O fotojornalista de 27 anos procurou vestígios da presença humana em
locais aparentemente desertos. Precisou de várias tentativas para ganhar
a confiança dos homens e mulheres que fotografou.
Ao "New York Times", Mário Cruz deixou ainda o testemunho de um destes
sem-abrigo, que lhe disse: "As pessoas pensam que nos escondemos, que
ocupamos lugares que não são nossos, mas a única coisa que fazemos é
sobreviver. E nós sobrevivemos ao arranjar um telhado".
Exemplos da pobreza portuguesa, estes ainda são vistos, faltam os que nem vistos são, e são muitos os que por vergonha se escondem e não se mostram.
Para muitos portugueses embora digam que não, isto é um orgulho, para outros isto é uma vergonha e uma dor sem orgulho de ser português.
Conheci Portugal muitos anos na era do que chamavam a ditadura Salazarista, conheci muita e muita miséria, mas toda se via, hoje e passados 40 anos de esperança com o alcançado sistema democrático continuo a ver mais e muito mais miséria, a esperança? Essa parece ter-se desmoronado, a pobreza essa? Parece ter progredido a um ritmo elevado.
Portugal? Que futuro? Portugal, porquê que apareces só em relatos de queda livre por esse mundo fora?
Portugal, porque razão te fizeram com tão grandes defeitos? Portugal, para quando o inverso? Parece que nunca!
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