Este caso da bebé Margarida, portuguesa que nasceu no Dubai, faz-me perguntar a mim próprio assim, afinal para serve um Estado?
Neste caso, o nosso Estado, parece que este Estado ou outros Estados só servem para penalizar o cidadão e de ele retirarem o máximo possível, a nível de impostos e de outras obrigações que os Estados dizem que é um dever do cidadão, e acho que sim, é um dever do cidadão contribuir para o Estado, ou melhor, para o seu país.
Mas, quando um cidadão está em desespero como é o caso deste casal emigrante no Dubai, acho lamentável que um cidadão filho de um país, no caso Portugal, tenha que recorrer à mendicidade e ao apoio dos seus compatriotas para poder resolver um problema bastante grave como este.
Será preciso um peditório de alguns milhares de Euros e fazer chorar o coração de muitos compatriotas? Será que este Estado ou outro qualquer não tem faculdades económicas para resolver um problema sem tanto alarido? Será?
Depois de uma semana de tanto alarido e de tanto sacrifício para estes país, aparece agora o ministro da Defesa, Aguiar Branco, a dizer que a Força Aérea portuguesa poderá trazer a bebé prematura, actualmente no
Dubai, para Portugal, assim que esse transporte seja clinicamente
possível, e porquê só agora? E porquê que só depois de ter sido criada uma onda de solidariedade que levou à criação de uma página na rede
social Facebook, através da qual foram já angariados cerca de 60 mil
euros? Porquê?
Afinal parece que nenhum cidadão está imune a um mau momento de infelicidade e poder contar com a ajuda rápida e eficaz do seu Estado (PAÍS) sem primeiro haver a tal onda de solidariedade e a tal mendicidade para que possa resolver os seus problemas, afinal para que queremos um Estado e um País em que muitos dizem serem filhos dele?
Parece-me a mim que tudo se poderia resolver sem tanto sofrimento, e tudo se resolvia se os Estados estivessem mais preocupados em defender o seu cidadão e não dele retirar-lhe muita das vezes aquilo que ele não tem.
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