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Qualquer dia nem anéis nem dedos
Leilão imobiliário rendeu quase 21,6 milhões. 90% do valor arrecadado
pelo município vem de investidores estrangeiros. Além dos que compraram
apareceram também iranianos, indo-paquistaneses e austríacos. As compras
dos portugueses ficaram-se por uma décima parte do total.
A segunda hasta pública promovida este mês pela Câmara de Lisboa para
alienar parte do seu património imobiliário trouxe algum ânimo ao
executivo de António Costa: Foram vendidos dez dos 14 imóveis leiloados e
o valor total das adjudicações quase igualou o montante que teriam
rendido todos eles, caso fossem alienados apenas pelas bases de
licitação.
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Apenas era uma impressão que eu tinha, afinal em Portugal tudo se vende, não sei se de futuro os portugueses poderão um dia dizer assim, Portugal é nosso, e o que dirão os Russos, os Chinêses, os Franceses e tantos outros? Dirão certamente ao contrário, isto é mas é nosso.
Não sei, nem quero pensar, mas por este caminho e não a muito longo prazo, só nos vai restar para vender aquilo que já não temos, e já não temos nada, que futuro? Como dizia o outro, foram-se os anéis mas ficaram os dedos, mas qualquer dia até os dedos eles nos hão de vender.
Uma pura miséria, ao que chegas-te Portugal.
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