Por que decidiu fazer uma tese sobre trabalho em "call centers"?
E confirmou essa ideia ou não?
Os trabalhadores de hoje são mais qualificados, mas isso reflecte-se no salário?
Qual é a média salarial?
Como funciona essa componente variável do salário?
Não conhecem o patrão?
Nos casos que acompanhou, a pressão para vender levava os trabalhadores ir além do admissível?
O perfil do trabalhador de "call center" tem vindo a mudar?
Quais são as marcas comuns entre as pessoas que acompanhou?
O que pode ser feito para humanizar o "call center"?
Quais foram as principais conclusões a que chegou?
E confirmou essa ideia ou não?
Os trabalhadores de hoje são mais qualificados, mas isso reflecte-se no salário?
Qual é a média salarial?
Como funciona essa componente variável do salário?
Não conhecem o patrão?
Nos casos que acompanhou, a pressão para vender levava os trabalhadores ir além do admissível?
O perfil do trabalhador de "call center" tem vindo a mudar?
Quais são as marcas comuns entre as pessoas que acompanhou?
O que pode ser feito para humanizar o "call center"?
Portugal é um bom país para a instalação de "call centers"?
Portugal é um bom país na Europa para estas empresas se instalarem
porque é um país de mão-de-obra barata e é tudo em função disto.
Quais foram as principais conclusões a que chegou?
Cheguei a várias. Os patrões
são invisíveis, num "call center" ninguém sabe para quem trabalha,
ninguém sabe a quem se deve dirigir para reclamar condições de trabalho,
para reclamar salário, para reclamar direitos. Isto é um sistema de
protecção máxima de quem acumula riqueza com esta actividade. Uma pessoa
pode não ter sequer um escritório em Portugal e fazer milhões todos os
meses com a actividade de um "call center".
Segundo aspecto que eu queria relevar: onde as pessoas ainda não encontraram a força e as condições suficientes para terem formas de resistência colectivas têm formas individuais. É o pauzinho na engrenagem, é usar todos os minutos da pausa a que têm direito, é enganarem o sistema informático, encontrarem o buraco do sistema informático para terem mais 30 segundos entre cada chamada, para descansarem a cabeça, é não ouvirem nunca o que o supervisor lhes diz aos gritos. Há variadas formas dessa resistência individual e que são formas muito interessantes que revelam o não conformismo das pessoas.
Segundo aspecto que eu queria relevar: onde as pessoas ainda não encontraram a força e as condições suficientes para terem formas de resistência colectivas têm formas individuais. É o pauzinho na engrenagem, é usar todos os minutos da pausa a que têm direito, é enganarem o sistema informático, encontrarem o buraco do sistema informático para terem mais 30 segundos entre cada chamada, para descansarem a cabeça, é não ouvirem nunca o que o supervisor lhes diz aos gritos. Há variadas formas dessa resistência individual e que são formas muito interessantes que revelam o não conformismo das pessoas.
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