Com esta proposta, o Tribunal
de Contas extravasou o âmbito da sua intervenção e demonstrou uma visão
tecnocrática e desconhecedora da importância da interação entre médico e
utente.
A recomendação do Tribunal de Contas reduz a consulta a uma «atividade
meramente contabilística, 15 minutos, e sem ligação à realidade e à individualidade
dos utentes» e carece de fundamentação científica.
Está mais que visto que um acto médico para alguns não é nada mais nada menos que um mero acto banal de qualquer coisa de menos importância..
Um acto médico é muito mais que isso, é um acto sério, que muita das vezes carece de tempo, e carece de tempo para deixar o médico pensar, o acto médico não é um acto de economia, na economia não existe ciência, por essa razão é que a economia está na cepa torta, os economistas não precisam de tempo para executarem as suas tarefas, mas a ciência sim.
Existirá algo neste mundo mais evidente que a ciência Sr.s economistas? Vêm os senhores através do T. de Contas impor a um médico que o tempo de consulta deve ser este ou aquele, o médico dentro da sua competência é o único que o deve fazer, e não um economista que de ciência percebe zero.
Tratem do que sabem, que já não é pouco, mas o que vocês sabem quanto a mim vale tanto como nada e não se metam no trabalho dos médicos.
Em Portugal as consultas médicas já são feitas à pressa, no privado é porque a seguir está para entrar outro cliente, e com ele mais uma verba de dinheiro, como se de um negócio se tratasse.
No público, ou melhor, no tão célebre Serviço Nacional de Saúde as consultas é ao despacho, porque o tempo esgosta e o Sr. Doutor precisa de ir tomar a bica, ora se vêm com a imposição do tempo de consulta ao médico, então o melhor é não irmos à consulta, porque não há tempo.
E vêem este tipos pedir filhos a este povo..............., tenham vergonha, façam-se gente capaz de governar e mandar num país, e de não deitarem leis cá para fora que só serve para penalizar e castigar os que mais precisam, que neste caso são as pessoas doentes.
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