No final das contas os contribuintes arriscam-se a ter que pagar

Supervisor emprestou 3,5 mil milhões de euros ao Banco Espírito Santo (BES) dois dias antes de ser anunciado que este ficaria como bad bank e que os ativos não tóxicos iriam para o Novo Banco.

O Banco de Portugal atuou como financiador de último recurso e emprestou 3,5 mil milhões de euros ao Banco Espírito Santo (BES) pouco antes de decidir a criação do Novo Banco, porque o BCE deixou de financiar o banco. Caso o BES não repague o empréstimo, o banco central arrisca-se a perder dinheiro.

A possibilidade de o Banco de Portugal atuar como financiador de último recurso está previsto na sua lei orgânica. O princípio é poder dar liquidez em caso de emergência, mas esta só pode ser dada a bancos considerados solventes.

Os cerca de 3,5 mil milhões de euros que o BES recebeu chegaram através deste mecanismo, conhecido em inglês por Emergency Liquidity Assistance.
Retirado de : ObservadorObservador

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