Não peçam filhos a quem não os pode alimentar e educar


As empresas que contratem grávidas e trabalhadores com filhos até aos três anos poderão beneficiar da isenção da Taxa Social Única (TSU), segundo as propostas de um relatório sobre políticas de natalidade hoje apresentado. 
Joaquim Azevedo alertou recentemente para o número crescente de empresas que penalizam as mulheres por engravidarem.

«Pois é, Portugal anda sempre às avessas, até na gravidez, e como em tudo nesta vida, Portugal só acorda quando se sente sufocado, neste caso e não sei porquê andam muito preocupados com a natalidade, estão a ver que em breve deixam de ter quem para eles trabalhe, deve ser esse o problema deles e não outro.
Desde há dezenas de anos que as mulheres empregadas são descriminadas por estarem gravidas ou em vias disso, mas este Estado nunca se lembrou em resolver tal aberração, agora que estão a ver que em breve lhes vai faltar quem lhes faça a caminha, quem lhes jogue as sementes e terra e quem para eles trabalhe, aparecem com medidas para incentivar a gravidez.
Conseguem arranjar medidas sejam elas quais for, descobrem-nas até no fundo do poço, e até se esquecem de dizer que as empresas não dão produtividade se terem funcionarias gravidas como diziam, que era um problema um patrão não poder contar com essa ou essas funcionárias, coisas de países subdesenvolvidas, países do quarto mundo, só e apenas, e também onde a estupidez é predominante, e onde esta gente não pensa.
Portugal está numa crise económica, social e outras, será que colocar um filho neste momento num país assim é muito conveniente? Eu penso que não e eu nunca o faria, eles, os que arruinaram este país e o puseram ma miséria, ao país e ao povo, que tenham agora os filhos que desejam, não peçam filhos a quem não lhes pode alimentar e educar.»

Comentários