“Um banco de todos os regimes”
Diz-se que era o banqueiro do regime. Mas era mais do que isso, como ele próprio admitia. Porque Salgado era o líder de um banco de origem familiar quase a completar 150 anos de existência, “um banco de todos os regimes”, pois “tem de dialogar com todos os governos e todos os regimes” – da monarquia à ditadura, do Portugal com sonhos vindos da Europa ao país da crise. Mas, dizia, tinha amigos “em todos os partidos”.
Diz-se que era o banqueiro do regime. Mas era mais do que isso, como ele próprio admitia. Porque Salgado era o líder de um banco de origem familiar quase a completar 150 anos de existência, “um banco de todos os regimes”, pois “tem de dialogar com todos os governos e todos os regimes” – da monarquia à ditadura, do Portugal com sonhos vindos da Europa ao país da crise. Mas, dizia, tinha amigos “em todos os partidos”.
Ricardo Espírito Santo Silva, avô de Ricardo Salgado, era visto como o
banqueiro do Estado Novo. O tio-avô de Salgado, Manuel Espírito Santo,
chegou a ser convidado por Marcello Caetano, presidente do Conselho,
para ser embaixador de Portugal nos Estados Unidos. Richard Nixon,
príncipes e reis eram visitas de casa de Manuel Espírito Santo.
Até à revolução de 1974 (que obrigou o clã a sair do país – foi para o
Brasil e a Suíça), os Espírito Santo estavam presentes nos mais diversos
sectores da economia nacional (dos pneus ao gás, da celulose às
cervejas, do cimento ao tabaco), lemos em “O Último Banqueiro”.
A história de Ricardo Salgado é alvo de um livro acabado de editar, “O Último Banqueiro – Ascensão e Queda de Ricardo Salgado”
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