Quase 30 agências do BPI não vão abrir as portas esta
segunda-feira, depois de terem encerrado definitivamente no final da
semana passada, no âmbito da reestruturação que o banco está a fazer na
sua rede.
Segundo uma nota informativa interna do BPI,
no fim do dia de sexta-feira encerraram "definitivamente", em concreto,
28 balcões do banco em Portugal continental.
Uma das metas é a redução do número de balcões em Portugal para 684.
Em março deste ano, segundo as contas do primeiro trimestre, o BPI tinha
696 balcões em Portugal.
O banco está ainda a reduzir pessoal com
vista a ter no máximo 6.000 trabalhadores na operação doméstica. Face
aos 250 trabalhadores que o BPI quer que saiam este ano, o presidente da
instituição, Fernando Ulrich, anunciou em junho que já saíram metade.
«Antes pareciam merceeiros a abrir mercearias, tudo estava a caminhar como se estivessem num país onde a economia era forte e no futuro assim continuaria, mas muitos perguntavam, porquê tantas agências numa localidade onde uma chegava? Mas não, abriam, abriam, diziam-se grandes sabedores e grandes economistas, agora em tempo de crise, crise essa da qual são os grandes culpados, fecham, fecham, e despedem.
Assim são os banqueiros de Portugal, gente que se mexe sempre a favor do vento, e ir lá fora pedir não custa, custa é a pagar, e depois se for preciso, cá está o Zé Estado para ajudar.»
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