Há pelo menos dois anos que havia moradores da Rua de Vilar, em
Braga, a queixar-se das condições de segurança do muro que na
quarta-feira atingiu mortalmente três estudantes da Universidade do
Minho (UM). Os proprietários dos estabelecimentos comerciais no local
dizem que têm reforçado os avisos à autarquia nos últimos meses, mas a
câmara diz que não tinha conhecimento formal de nenhum tipo de
contestação relativa à segurança da estrutura.
Em Março de 2012, numa reportagem do Jornal de Notícias
acerca dos problemas de limpeza naquela zona residencial, uma moradora
dizia que as “caixas de correio, ao lado de um silo de gás, ameaçam
ruir”, sendo “notória a inclinação do terreno que aos poucos vai
empurrando terra e silvas para cima dos carros”. Foi precisamente o muro
em que as caixas de correio estavam embutidas que atingiu os alunos da
UM.
«Este acidente mostra os critérios de risco com que as autoridades portuguesas tem perante um possível acidente, mas não só as autoridades, o próprio povo também, e por isso elas acontecem.
Uma coisa engraçada, quando alguém se preocupa e alerta para um perigo até é criticado, e temos este exemplo onde a notícia diz que muro que matou estudantes era fonte de queixas há pelo menos dois anos, ora digam lá, com estes critérios o melhor é sempre que se suspeito do perigo não passar por lá nem que seja a uma distância como daqui à lua, mas em Portugal as coisas funcionam assim.»
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