Perdão fiscal custou quase 500 milhões de euros Foi
distribuído esta quinta-feira de manhã, pouco antes das 10.30, pelos
deputados da 5.ª Comissão Parlamentar - a do Orçamento, Finanças e
Administração Pública - a resposta do Ministério das Finanças às
perguntas do líder socialista, António José Seguro, lançadas ao
primeiro-ministro no último debate quinzenal, de quanto tinha custado o
programa extraordinário de regularização de dívidas, que o Governo levou
a cabo no final do ano de 2013.
Entre juros, coimas e custas
processuais, o perdão fiscal custou ao Estado 494 milhões de euros,
confirma o Ministério na resposta de duas páginas enviada aos deputados.
Mas ficou por esclarecer, como admite o gabinete da ministra Maria Luís
Albuquerque, o montante que se encontra em contencioso na justiça, por
se tratar de um processo "naturalmente moroso".
A 31 de janeiro,
no Parlamento, o líder socialista lamentou que o Governo não informasse o
País e os deputados sobre esta
matéria, afirmando que o Ministério das Finanças não tinha apresentado
esses dados como pedido pelo PS na semana anterior. "Não estou em
condições de o dizer", justificou-se então o primeiro-ministro,
prometendo responder "em breve". A resposta chegou esta quinta-feira, na
véspera de novo debate quinzenal, evitando uma eventual arma de
arremesso para Seguro.
O DN questionou também o Ministério das Finanças a 4 de fevereiro, sem obter qualquer resposta.
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