A proposta do Governo que altera os novos critérios no despedimento por extinção de posto de trabalho já chegou ao Parlamento.
Na exposição de motivos do diploma, que pode consultar aqui, o
Governo justifica as alterações com a necessidade de "dar cumprimento
aos compromissos assumidos" no acordo tripartido, apesar desta solução
não ter o apoio da Confederação Empresarial (CIP) e da UGT.
Assim, havendo "uma pluralidade de postos de trabalho de conteúdo
funcional idêntico", a decisão do empregador deve observar "a seguinte
ordem de critérios relevantes e não discriminatórios":
a) Pior avaliação de desempenho, com parâmetros previamente conhecidos
b) Menores habilitações académicas e profissionais
c) Maior onerosidade pela manutenção do vínculo laboral do trabalhador para a empresa
d) Menor experiência na função
e) Menor antiguidade na empresa
Um governo que só consegue ter critérios para despedir, mas continua sem ter a capacidade de ter critérios para empregar.
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