A factura da sorte em Portugal




Ao consumidor cabe apenas pedir para o NIF ser inserido na factura, mas com “a opção de não participar no sorteio”, esclareceu ainda Paulo Núncio. O diploma agora aprovado em Conselho de Ministros permite que, por ano, possam ser realizados até 60 sorteios: até 52 concursos semanais e até oito extraordinários.

Este ano, o Governo espera que o número de facturas comunicadas ao fisco (seja com o NIF seja com a indicação de consumidor final) aumente 50% face a 2013, ano em que foram “emitidas e comunicadas” mais de 4000 milhões de facturas.

«Portugal na rota dos descobrimentos sempre! Agora descobriu mais forma de os contribuintes não fugirem ao fisco criando esta forma pitoresca chamada de factura da sorte.
Até aqui tudo bem, mas será que com esta forma a economia paralela vai desaparecer? não acredito! Será que toda a gente vai pedir factura ao preço a que está o IVA? não acredito! acredito sim, e se fosse assim:
Os consumidores finais tal como as empresas deveriam pagar sempre imposto desde que haja lucro, neste caso os consumidores finais uma vez a trabalhar têm lucro do seu trabalho, muito ou  pouco têm, por isso estavam sempre sujeitos a pagamento do IRS mesmo que fosse de um euro, por exemplo.
Uma vez estando o contribuinte final sujeito ao pagamento de imposto mediante o seu lucro, e como nas empresas, todas as despesas são aceites para a dedução dos impostos, o mesmo se deveria fazer aos consumidores finais, e para isso, tudo o que o cidadão comum comprasse, serviria para a sua dedução no seu IRS, mas tudo, desde a alimentação, passando pelo cabeleireiro, ida ao cinema, etc, quero eu dizer tudo!
E não o Estado dar ofertas de automóveis, o que não faz sentido o Estado ter que gastar para receber, e penso eu que só assim se evitava a fuga aos impostos.
Há sempre formas de fazer cumprir o pagamento de impostos, se o cidadão comum mais ou menos entendido e sabedor destas matérias se se apercebe de quem foge, o Estado tem por obrigação maior de saber como se faz para evitar tais fugas, e não dando automóveis, que no final quem vai ficar sempre a beneficiar com estas ideias pitorescas são sempre os mais poderosos, fazem mais compras, gastam mais e aparece sempre muitos mais ticket,s com o nº. de NIF, em contrapartida com os Zés dos anzóis mais pobres, que vão não poder andar de topo de gama, o que seria uma barrigada de rir ver um Zé com um ordenado mínimo a passear de Lamborghini.»

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