Pedro Passos Coelho, com o parecer favorável da ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, aprovou assim um apoio
no valor de 753 euros por mês ao governante Agostinho Branquinho. É o que prevê um despacho
publicado ontem no Diário da República baseado numa lei de 1980 .
Bem, que dizer a isto? só uma coisa, ou melhor muitas coisas, este senhor Secretário de Estado da Segurança Social, não abdicou do seu subsídio de alojamento de 753 euros, como diz a notícia.
Bem vistas as coisas, o senhor tem todo o direito, uma vez que se encontra em deslocação de serviço e ao serviço do bem dos portugueses, o que por norma todos os governantes fazem, sempre ao serviço do povo e nada contra ele, e muito menos em seu próprio interesse, o que se vê no gesto deste senhor, acho muito bém, direitos são direitos e o resto fica para trás.
Mas uma vez que a vinda deste senhor tinha custos para o orçamento do próprio Estado porque não um secretário a viver na cidade sem ser necessário ter de pagar o subsídio de deslocação?
Entendo, é a forma de arranjar um emprego para um boy do partido e em seguida um trampolim para outras bandas, mesmo com custos para o contribuinte, só que para os boys dos partidos há sempre uma possibilidade, um arranjinho ou outra coisa qualquer, mas para o contribuinte só existe uma coisa que é, paga, cala e não bufes.
A democracia é para todos, dizem eles, eu digo deixem-me rir, e tenham mas é vergonha!
A austeridade afinal é só para umas coisas, mas para outras fica debaixo do tapete, dizem eles, é só 753 euros, mas eu pergunto? quantos 753 euros estarão a ser pagos sem nós saber-mos? deixem-me rir mais uma vez, porque os bons exemplos vêm sempre de cima.
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