Tabaco, um assassino autorizado


Continuo a não entender, não entende, nem que venham com todos os requisitos, nem que venham com todos os direitos e liberdades, se é que ao acto de fumar se pode chamar liberdade.
Diz a notícia que morreram 10,600 pessoas no ano de 2012 com doenças provocadas pelo tabaco, o que equivale a 10% da mortalidade global na população com mais de 30 anos, e isto são números dados pela Direcção Geral de Saúde de Portugal.
Posto isto, vamos então à crítica: Ora, se morre tanta gente por causa deste assassino autorizado, então porque não desautorizá-lo? porque não?, o não ao tabaco e a sua proibição? comparar este criminoso, ao criminoso cinto de segurança dos automóveis é como comparar o olho do cú à feira de Castro, desculpem lá, mas é mesmo assim em bom português, então isto não é um crime autorizado? não é um assassino que circula com toda a liberdade?, onde está a tão famosa protecção que os Estados de todo o mundo dizem que dão aos cidadãos? reprimindo e proibindo certos actos que em comparação com o acto de fumar são milhares de vezes muito inferiores?
Parece que ainda está para aparecer um Estado que não seja hipócrita, e hipócrita é toda aquele Estado que reprime com coimas, multas ou o que lhe queiram chamar actos com os quais não dão tão igual sofrimento e morte como dá o assassino tabaco.
Porquê que não se proíbe? porquê? se se proíbe tanta coisa em defesa do consumidor, porque não esta?
Sempre me levou a crer que desde que entre dinheiro com fartura nos cofres dos Estados nada é proibido, até matar, como é o caso do tabaco, então, eu para isto não tenho adjectivos, só digo que e com toda a certeza que o que está em causa é o interesse de alguns, quem são não sei, sei que esta é a verdade.
Quanto aos custos suportados pelo Estado, até parece que nesta matéria não existe, não é compreensível, ver-mos os Estados actuarem sobre certos actos e neste tipo de crime não.

Não ao tabaco! Não à hipocrisia! Sim à saúde!

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