Um relatório europeu revela que as pessoas com deficiência em Portugal têm uma taxa de risco de pobreza 25% superior à das pessoas sem qualquer deficiência, consequência da atual crise.
»Não é por causa da crise, ou melhor, desta crise, em Portugal foi sempre assim, os deficientes nunca foram protegidos, foram sempre desprezados e vistos como apenas imbecis, mas é derivado às mentalidades, tanto do Estado como da população.
Foi e é muito raro qualquer empresa dar emprego a uma pessoa com deficiência, olham para eles de lado, o que é de lamentar.
Por outro lado, há uma tendência «para que as pessoas com deficiência sejam contratadas a prazo, recebam salários mais baixos e, consequentemente, tenham uma maior insegurança económica», claro, é o fruto da mentalidade estúpida, que neste e noutros países subdesenvolvidos se pratica.
Mas não são só os deficientes que estão em risco de pobreza, parece que uma grande franja da população corre esse risco, e fruto do quê? das políticas estúpidas, das mentalidades altamente deploráveis e de um povo que parece não querer acordar, bastando haver um pouco de pão a mais já todos se sentem ricos e não é necessário mais nada, basta uma festa, um fogo de artifício, umas brincadeiras e tudo corre sobre rodas, o que se veio a verificar que não é assim que se faz.
Em Portugal aposta-se no que é irreal, aposta-se no faz que faz, nunca foi dado ao povo uma cultura virada para a ciência, mas sim um cultura de maledicência e de desconfiança, mas não há que culpar este ou aquele, é culpa apenas da tal mentalidade que tarde ou nunca vai mudar.
Um país que não apostar na tecnologia, na industrialização, numa boa educação, em boas escolas, e em valores, está condenado ao fracasso, parece-me que o que se gasta na educação só talvez 30 ou 40% é que é proveito, o resto é desperdício, os tais 60% é tempo perdido por parte dos alunos, o que é muito mau, muitos anos de escola e muito pouco proveito, olhemos para o ensino secundário, é aí precisamente que está o erro, há que mudar!
Assim, sejamos deficientes ou não, estamos em risco. Só mais uma, no fim disto tudo, temos aqueles que sempre foram e são os privilegiados com todas estas burrices, e esses, protegidos pelo sistema deplorável vão enriquecendo e vivendo na riqueza.«
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