Justiça gasta mais em cartas e rendas que em apoio judiciário Só
em correspondência dos tribunais de primeira instância foram gastos
31,7 milhões de euros em 2012, revelam contas do Instituto de Gestão
Financeira da Justiça
O
Ministério da Justiça gastou mais em correspondência expedida pelos
tribunais de 1ª instância e em rendas de edifícios do que em apoio
judiciário em 2012.
Esta é uma das conclusões que se pode retirar
do relatório de actividades de 2012 do Instituto de Gestão Financeira e
de Infra-estruturas da Justiça (IGFIJ), o organismo que gere os
dinheiros do ministério liderado por Paula Teixeira da Cruz.
O
documento, que acaba de ser divulgado já com alguns meses de atraso,
revela que o ministério pagou 45,9 milhões de euros em apoio judiciário,
o que representa um decréscimo de 34,2 milhões (42,7%) em relação ao
verificado em 2011.
Já os gastos com os CTT e a locação de
edifícios (rendas) totalizaram os 46,3 milhões. Mas enquanto no primeiro
caso os encargos registaram um acréscimo de 3,3 milhões (11,8%) para
31,7 milhões, no segundo verificou-se um decréscimo de cerca de um
milhão de euros (6,4%) face aos 15,6 milhões pagos um ano antes. Uma
redução motivada pela renegociação do aluguer do Campus de Justiça de
Lisboa, mas que ainda assim está ligeiramente abaixo dos 1,3 milhões
anuais anunciados pela ministra há cerca de um ano e a que o próprio
IGFIJ faz referência mais à frente no relatório. Ler mais Aqui
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