Um técnico superior do Instituto de Emprego e Formação Profissional de
Vila Real está acusado, pelo Departamento de Investigação e Acção Penal
(DIAP) do Porto, de 52 crimes de corrupção passiva, 17 crimes de fraude e
um de associação criminosa. No total, os delitos lesaram o Estado em
5,2 milhões de euros. O Jornal de Notícias (JN) conta que, para receber
luvas de milhares de euros, José Matos utilizou uma conta bancária em
nome da filha, que tem apenas quatro anos.
José Matos, técnico do Instituto de Emprego e Formação
Profissional (IEFP) de Vila Real, enfrenta uma acusação de 52 crimes de
corrupção passiva, 17 de fraude na obtenção de subsídio e um de
associação criminosa. Os crimes ocorreram entre 2001 e 2008 e lesaram o
Estado em 5,2 milhões de euros.
De acordo com o JN, o suspeito criou mesmo uma conta em nome da
filha de quatro anos para receber o dinheiro ilícito que provinha dos
seus alegados crimes.
Segundo o jornal, o técnico do IEFP deu aval a mais de 50
projectos que supostamente iriam criar empresas de vestuário, limpeza e
de outros ramos com o objectivo de gerar postos de trabalho. No entanto,
tudo isto não passava de uma farsa já que os projectos eram falsos.
Assim, desapareceram dos cofres do Estado 5,2 milhões de euros. Fonte: Noticias ao Minuto
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