801 dias para pagar dívidas

Demora 801 dias para pagar dívidas e é a quinta pior pagadora do País, isto refere-se claro à Câmara Municipal de Portimão.

A soma das dívidas é de 166,5 milhões de euros, o que para quem compra fiado não é muito, o problema está com certeza e não me engano, na sua boa administração.

Um orgulho para muitos portimonenses que durante décadas apoiaram esta política desastrosa, e como não chegasse, no passado dia 29 voltaram de novo ao voto e na continuidade do desastre.

Diz a triste notícia que a autarquia pediu 93 milhões de euros ao governo, eu pergunto, para quê? claro se este dinheiro chegar vem de onde? claro do bolso de todos os contribuintes portugueses.

Agora outra pergunta, então e os responsáveis por esta dívida, aqueles que têm gerido este Município ficam assim impunes? os que gastaram e sem respeito pelo dinheiro dos contribuintes? havia uma mais valia se essa dívida tivesse servido para o desenvolvimento do concelho, mas passou-se precisamente ao contrário, serviu a dívida para afundar esta cidade, colocá-la num subdesenvolvimento abismal, onde a qualidade de vida deixou de existir, as infraestruturas desapareceram, onde a compra de um simples par de sapatos quase se torna impossível, para não exagerar quase tudo, porque não existe comércio especializado, industrias, essas velas sim há quarenta anos.

Diz ainda a mesma notícia que, o programa de reequilíbrio financeiro contempla ainda um empréstimo da Banca, no valor de 40 milhões de euros.

Tanto papel que é preciso, mas como algum já foi consumido, será que acabará  por chegar todo?

Continuo com a minha crítica, e ela aponta precisamente para isto: porquê que não existem responsáveis? não são só responsáveis pela dívida, são também responsáveis pela qualidade de vida que os portimonenses deixaram de ter, e isto olhando para o que era Portimão antes destas deploráveis administrações, o concelho recuou muitas e muitas décadas para pior. 

Termino dizendo, é lamentável mas é verdade! uma autentica vergonha se passou nesta terra de gente boa mas também um pouco cúmplice, porque, se a democracia existe, é para dar voz a quem a merece, e para mandar embora quem não respeita o povo que o elegeu, praticando governações de nível desastroso como é o caso de Portimão.