Cinquenta anos de uma aliança à procura de melhores dias Celebram-se este ano os 50 anos sobre o acordo franco-alemão, uma
aliança colocada no papel a 22 de janeiro de 1963 através do Tratado do
Eliseu. As rubricas do general Charles de Gaulle, pelo lado francês, e
do Chanceler Adenauer, pelos alemães, deram um caráter formal e concreto
a esta então renovada amizade franco-alemã, estabelecida após um longo
período de conflito, que havia sido intensificado durante a II Guerra
Mundial. Foi a aproximação de dois históricos inimigos.
De uma maneira geral, este tratado impulsionou de forma decisiva a
União Europeia e permitiu a estes dois aliados tornarem-se na altura no
motor da máquina política do Velho Continente, como nos explica o
presidente da Fundação Robert Schuman, Jean-Dominique Giuliani: “O
acordo franco-alemão reflete uma mistura variada. Numa análise mais
racional percebe-se nele o interesse numa cooperação bilateral com
claros fins europeus e aplicada de forma sistemática. É também verdade a
existência de uma rede de relações pessoais entre os líderes de ambos
os lados. Desse ponto de vista, as amizades entre Giscard e Schmidt ou
entre Miterrand e Helmutt Khol combinam os dois fatores. Depois desse
período, a proximidade pessoal entre os governantes de ambos deixou de
ser tão evidente.” Ler mais em: euronews
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