Que belo Estado, tão belo para uns e tão cão para outros

Joaquim Pais Jorge, que abandonou ontem a secretaria de Estado do Tesouro, poderá vir a ocupar o cargo de origem na Estradas de Portugal e, se tal acontecer, será bem recebido na empresa.

“O senhor ex-secretário de Estado do Tesouro é um quadro de altíssima qualidade da Estradas de Portugal e terei muito gosto em recebê-lo”, declarou o presidente da empresa portuguesa António Ramalho, em declarações transmitidas pela TSF e pela Antena 1. Ramalho encontra-se esta quinta-feira em Bragança e falou à margem da visita à auto-estrada transmontana.

Bummmmmmmm

Não hajam duvidas, mais vale ter-se graça que ser-se gracioso, mais vale um bom emprego que um bom negócio.

Verifico que todos estes senhores que são trabalhadores do Estado, (GESTORES), adquiriram um estatuto de privilégios que não se ajusta a outro qualquer cidadão, os tachos que lhes caiu aos pés e que muitas das vezes nem eles sabem como foi, parece que é vitalício, parece não, é mesmo! se não se está num lado está-se no outro, ao fim e ao cabo é tudo Estado, serão tão bons assim? para mim não! não tenho conhecimento de algo neste mundo criado por eles, apenas uns tachos.

Este senhor deixou o tesouro e já tem à sua espera as Estradas de Portugal, minha mãe, o que dirão as centenas de milhares de desempregados deste país, estarão a inveja-lo com toda a certeza, e a dizer que sorte tem esta gente, continuo, serão assim tão bons?

Antes de ingressar no Executivo de Passos Coelho, a 2 de Julho deste ano, Pais Jorge era presidente da Parpública, órgão que gere as participações do Estado em empresas públicas, função que desempenhava desde Outubro de 2012. Antes disso, entre 2009 e 2012, esteve à frente da direcção financeira da Estradas de Portugal.

Não hajam dúvidas o homem é mesmo bom, tem um defeito, é um pouco esquecido, só se lembra do que lhe convém, o que não lhe convém, olha........

Depois do 25 de Abril muitas empresas foram criadas, muitos nomes apareceram, não esquecendo as empresas municipais, cá está a razão, como se empregavam todos estes gestores? que parecem ser mais que um carril de formigas a caminho do celeiro. São os Boys dos partidos, os grandes conquistadores, e assim se faz a democracia.............