Não nascemos polícias


O polícia quase lhe bateu na cabeça, podia ter sido grave, não havia razões para tanto”, disse a testemunha ocular.

Na realidade e ao mesmo tempo sabemos como por vezes é difícil suportar pessoas que não respeitam as leis, ou que de uma forma ou de outra são mesmo provocadores.
Não se sabe a razão do incidente, mas há uma coisa que se vê no vídeo, esta mulher é de raça negra, será por isso tal violência? sabe-se também como é o comportamento de alguns polícias, têm agressividade tanto para negros como para brancos ou azuis, os únicos que não têm cor são eles.
Ser-se polícia obriga a regras de muito bom senso, ser-se polícia não é uma obrigação, só lá está quem quer, por isso só lá deviam estar os mais capazes, aqueles em que a cabeça não aquece de forma a agir de acordo com o vídeo.
Parece-me a mim que estes comportamentos em alguns casos são feitos de forma pensada e não pelo cumprimento da obrigação policial, para alguns agredir deve ser um prazer, deve ser uma forma de protagonismo, mas esquecem-se que acima de tudo existem outras formas de repressão que não a violência física, o que é bastante criticável.
Continuo a dizer, só lá está quem quer, ou então para ter um ordenado ao fim do mês, provavelmente é esse o interesse de ser-se polícia, no entanto existem os bons, os muito bons e existem aqueles que deveriam estar em qualquer sítio menos na polícia e a auferir um vencimento que provem dos impostos daqueles que muitas vezes são agredidos por quem contribui para o seu vencimento mensal.
Não há violência física, sim ao bem senso, não nascemos polícias, tornamos-nos polícias, por isso actos destes não! abusar da força da lei ainda menos, existem outras formas mais humanas.

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