O desemprego na zona euro talvez tenha atingido um valor máximo em junho, ainda que a economia esteja a emergir da recessão mais longa desde a criação da moeda única, de acordo com a Bloomberg.
A
economia da zona euro mostra sinais de estar a sair da recessão e a
retomar o crescimento, depois da produção do setor industrial ter
expandido de forma não expectável em julho, pela primeira vez em dois
anos. Soma-se a isto a confiança dos mercados alemãos ter melhorado pelo
terceiro mês consecutivo. Ainda assim, o desemprego continuará a
crescer nos próximos trimestres.
“Há espaço para um aumento moderado da taxa de desemprego, porque o desemprego está desfazado do crescimento, entre um a dois trimestres”, disse Marco Valli, economista chefe da UniCredit Global Research em Milão,
como cita a Bloomberg. “Sendo que a economia se encontra já a
estabilizar e a retomar um crescimento modesto no terceiro trimestre,
podemos ver alguma estabilização no desemprego, no final do ano”.
Na zona euro, o desemprego vai continuar a crescer para os 12,4% no
quarto trimestre e em média 12,3% no próximo ano, de acordo com os
inquéritos mensais da Bloomberg a economistas. A economia, que contraiu
pelo sexto trimestre, provavelmente estagnou no segundo trimestre de
2013 e irá regressar ao crescimento este trimestre.
O Banco Central Europeu prevê que a economia vá contrair 0,6% este ano, e crescer 1,1% em 2014. O Conselho de Governadores vai-se reunir em Frankfurt, no dia 1 de Agosto, para o encontro mensal para definir a política do banco central.
Anatoli Annenkov, economista sénior da Société Générale SA em Londres, disse à Bloomberg que ainda tem uma visão “bastante pessimista”. “O desemprego levará algum tempo a recuperar. A Alemanha está muito bem, mas ainda temos números grandes no sul da Europa”, disse. Fonte: Dinheiro Vivo
O Banco Central Europeu prevê que a economia vá contrair 0,6% este ano, e crescer 1,1% em 2014. O Conselho de Governadores vai-se reunir em Frankfurt, no dia 1 de Agosto, para o encontro mensal para definir a política do banco central.
Anatoli Annenkov, economista sénior da Société Générale SA em Londres, disse à Bloomberg que ainda tem uma visão “bastante pessimista”. “O desemprego levará algum tempo a recuperar. A Alemanha está muito bem, mas ainda temos números grandes no sul da Europa”, disse. Fonte: Dinheiro Vivo
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