Nem mais nem menos, uma semelhança à semelhança do que se passa na cidade que me viu nascer, crescer e viver, onde meus trisavós já por cá nasceram também.
Esta notícia norte americana da falência de várias cidades faz-me olhar para a "minha cidade" e dizer, olha nem mais nem menos, o que se está passando na "minha cidade".
Para recordar o que foi a "minha cidade", lembro-me de a ver crescer em tamanho, de a ver crescer em massa humana, de a ver crescer em qualidade até uma determinada época, depois foi o descalabro total.
Hoje é uma cidade falida, onde segundo dizem não há dinheiro, não se trata dos jardins, não se cuida das ruas, não existem infraestruturas, o bom comércio desapareceu totalmente, as pescas são uma miragem ao fundo do horizonte, a agricultura é um mito, para não falar das industrias, essas fazem apenas parte da história.
Mundo laboral, a não ser o estado e pouco mais, quase nada existe, mas existe uma coisa diferente da notícia, e lá nisso foram extraordinários, construíram-se blocos de betão em grande quantidade e tamanho, feios, desarrumados, uns grandes, outros anões, outros órfãos, etc.
Mas, as festas, o querer uma cidade só e em exclusivo voltada para se passar férias, o gastar de dinheiro em assuntos supérfluos, a incompetência de que a tem governado, estas as principais razões da sua falência.
Para recordar e com saudosismo, lembro que a minha cidade se chama apenas Portimão, mas do verdadeiro Portimão quase nada resta, apenas a saudade.
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