por ADRIANO MOREIRA Algum do
pessimismo sobre a capacidade de o projeto europeu chegar a uma forma de
governo da unidade política sonhada pelos seculares projetistas da Paz e
pelos fundadores da União tem o acento tónico na realidade das
especificidades culturais, da multiplicidade das línguas, da
complexidade étnica, e, talvez com relevo discretamente abordado, na
história conflituosa que fez de cada Estado o inimigo íntimo do vizinho.
Não é de excluir que o peso da crise sobre as várias sociedades
civis que atingiram a fadiga fiscal, e enfrentam o desemprego e a
impossibilidade de ter esperança num futuro que lhes respeite a
dignidade, faça explodir o que já foi chamado um desamor europeu, que
apoia e agrava os já previstos "riscos de tempestade" (Vivien Pertusot,
L"État du Monde, 2013) sendo que o autor do comentário aponta como
exemplo Portugal, dizendo que "a situação não é encorajante. Certamente,
os credores dos fundos estão satisfeitos com as reformas lançadas
depois do anúncio do plano de ajuda de 78 mil milhões de euros: o
Governo é o bom aluno entre os maus. Adota as medidas de austeridade com
diligência e não hesita em ir além dos pedidos da troika, Comissão
Europeia, Banco Central Europeu (BCE) e Fundo Monetário Internacional
(FMI), com, designadamente importantes nacionalizações. Ler mais em: DN
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